A banhos na capital da Hungria

As Termas de Széchenyi abrem às 6h00 e encerram às 22h00, todos os dias da semana.
Ir a Budapeste e não ir pelo menos a umas termas para meter o corpinho de molho seria quase criminoso. Principalmente, se lá formos no Outono, como foi o caso, ou no Inverno. Sabe lindamente ficar uma ou duas horas de molho ao final do dia depois de ter passado um dia inteiro a palmilhar a cidade, já com os pés doridos e as costas a pedirem deseperadamente uma cama...  E é só escolher entre uma das muitas que existem na cidade a aproveitar as milhentas nascentes subterrâneas de água quente.
As termas do Hotel Gellért, os Banhos Rudas (banhos turcos do séc. XVI) e as Termas de Széchényi são, provavelmente, os banhos mais conhecidos. E foi as estas últimas que fui já ao final da tarde. Eu e mais uns tantos turistas que tiveram a mesma ideia, já que deu para ouvir, à vontade, mais de dez línguas diferentes. Mas se valeu a pena. Paguei cerca de 10 euros para lá estar umas três horas. Dão-nos um lençol ( lençol mesmo, como os das camas) e uma chave de cacifo e ... siga para banhos! Depois é alternar entre uma piscina de água muito quente - 30 graus - e outra de água mesmo muito quente - 40 graus. E deixarmo-nos levar pelas correntes fortes que, de 20 em 20 minutos, nos fazem rodopiar em círculos de forma divertida. Quando me vim embora, as dores no corpo tinham desaparecido. E naquela noite fiquei a entender melhor a força da expressão "dormir que nem uma pedra".

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