Aviemore e Pitlochry


As montanhas Cairngorms
Um mural que reclama a independência da Escócia. Foi o único vestígio que vi
de oposição ao regime porque, regra geral, os escoceses têm muito orgulho
em pertencer ao Reino Unido e adoram a família Real.

A estação de comboios de Aviemore data da época vitoriana. Está muitíssimo
bem preservada. Passam aqui comboios a vapor que fazem percursos turísticos
mas, curiosamente, Aviemore não é referida na maior parte dos guias.



Pitlochry é uma cidade que ganhou fama devido aos seus tanques
de salmão

Pitlochry é outra cidade que parece uma aldeia. Ficou famosa depois da Rainha Vitória  lhe ter feito um elogio. Em Inglaterra é assim, terra onde uma raínha dê um traque, ganha logo uma enorme notoriedade. Para lá chegar, fizemos uma estrada que liga Inverness a Edimburgo, atravessando uma reserva natural (são tantas), as Cairngorms, um maciço montanhoso (1309 m de altitude máxima), muito frequentado no Inverno para desportos de neve. Foi aqui, em Pitlochry, que parámos para esticar as pernas na hora do lanche. E com um propósito na mira: ir espreitar o dique da central eléctrica onde se podem ver os salmões a subir o rio. 

Ponte que liga a cidade ao dique da central eléctrica









Os correios que parecem retirados de um conto do Noddy

Atravessar a Escócia de carro nunca é aborrecido. A sensação que temos é a de que o país é uma enorme reserva natural. As cidades parecem vilas e as vilas parecem aldeias. A água está sempre presente, quer seja na forma de mar, rios, lagos e riachos ou chuva e chuviscos. É raro não haver uma ovelha ou uma vaca no horizonte. O silêncio impera. E as paisagens têm um poderoso efeito anti-stress. 

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