Mercado Miyagawa : dezenas de quiosques de petiscos japoneses


Carne com uma molhenga qualquer
Espetadas de arroz glutinoso grelhado. Come-se.
Refeições prontas a um preço médio de 5 euros.
Bolinhas de massa com pedacinhos de polvo lá dentro. 
Isto é muito bom. Okonomiyaki. Um crepe
 que leva imenso legumes e bacon e,
por vezes, ainda leva um ovo a cavalo.
Yakitori: espetadinhas de frango. Uma das
 poucas coisas que soube reconhecer.
Não perguntem que também não sei...
Isto era doce, não faço ideia do que fosse.

Takayama tem dois mercados diários. Um mercado de frutas e legumes, Jinya Market, e o Mercado Miyagawa,  sendo este último um dos maiores do Japão com cerca de 60 quiosques maioritariamente de comida.  São 350 metros de petiscos e outras iguarias que se estendem ao longo do rio, entre as pontes Yoyoi e Kaji. Um autêntico festival de sabores e odores estranhos que levam ao delírio qualquer pessoa que goste de fotografar e que nos deixam intrigados. É que o nosso paladar  não reconhece a maior parte das coisas que vemos nas bancas. Nada como provar algumas delas para decidir se vale a pena comprar, até porque no Japão nem tudo é o que parece. O que aparenta ser doce pode, afinal, ser salgado. E vice-versa. E coisas que libertam um aroma delicioso podem ser uma verdadeira armadilha... A maior parte dos doces têm recheios horripilantes com sabor a azuki (feijão), a sésamo e a outras coisas indecifráveis, muitas vezes, de consistência gelatinosamente dúbia... Ainda assim, ir a mercados como este é dos meus programas preferidos em qualquer país que visito. E quanto mais diferente for a comida, melhor. Sou fascinada pela criatividade culinária do ser humano. Adoro experimentar coisa novas. Nem que tenha de as cuspir logo a seguir...
Duas coisas raras numa só imagem: um doce
que leva chocolate e uma japonesa gorda.
Carne frita.

Espetadas de arroz glutinoso com várias
 coberturas doces
Biscoitos com um aroma apetitoso mas ...com
 um recheio de feijão que não vale nada
E a parte boa deste mercado é que também tem zonas para nos sentarmos a comer e está aberto à noite. Por isso, dá para fazer aqui qualquer refeição e ir pedindo para provar coisas daqui e dacolá. Os feirantes podem é não saber explicar, porque é raro apanhar alguém que fale bem inglês. Pedir uma explicação pode dar a origem a situações bem caricatas. Mas enfim, podemos sempre tirar fotos e depois ir pesquisar à net.


As barraquinhas de comida junto à margem do rio.


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