10 dicas para poupar tempo e dinheiro na Disneyland Paris



Voltei à Disney pela terceira vez em Setembro de 2015 e partilho aqui  as minhas impressões, sobretudo as dicas de poupança porque, já se sabe, a vida dentro do Parque não é barata. Mas se tivermos alguns cuidados e se formos prevenidos, podemos poupar tempo e dinheiro para rentabilizar ao máximo o investimento na visita ao parque.



1- Se aproveitar a ida à Disneyland Paris para ir visitar a cidade, ou vice-versa, tente visitar primeiro a cidade e depois o Parque de Diversões. Foi isso que eu fiz. e como sabia que ia ficar alojada num dos hotéis da Disney (longe de um supermercado), já trazia de Paris pacotinhos de sumo, bolachas, fruta, chocolates e outros alimentos que dão para fazer um lanche a meio da manhã ou da tarde. Assim, só teria que almoçar dentro do parque ( mas também se pode almoçar fora, na Disney Village, que fica a 5 minutos a pé da entrada da Disney e dos Estúdios) . Existem algumas vending machines na estação de comboio junto ao parque onde podemos comprar bebidas e snacks a preços decentes e também há uma loja que serve sanduíches rápidas e bebidas quentes dentro da estação.

Vending machines de snacks na estação de comboio
de Marne La Valée. O bilhete de Paris até à Disney custa 7 euros
 por pessoa.



2 - Se possível, visite a Disneyland Paris fora do período escolar, quando há menos gente e os bilhetes de entrada e os hotéis são mais baratos. Eu fui num domingo aos Estúdios (têm sempre menos gente que a Disneyland) e numa segunda e numa terça feira à Disneyland. Consegui andar em tudo menos na atracção do Nemo, nos Estúdios, que tinha quase duas horas de espera... Em 3 idas à Disney nunca consegui ir ao Nemo, que fica nos estúdios....Recuso-me a estar mais do que 40 minutos numa fila....

3- Leve snacks e bebidas consigo. Há imensa gente que o faz. Há até quem leve bolos e sandwiches "emprestadas" do pequeno-almoço do hotel . Os hotéis já estão habituados a estes desfalques e, por isso mesmo, não facilitam a entrega de guardanapos de papel.  O melhor é levar guardanapos de casa ou o belo do tupperware. E claro, leve uma garrafa de água pequena para ir enchendo nas fontes do parque. Eu jantei quase sempre na Disney Village, onde existe um McDonalds (aleluia!) e uma loja com boas sandwiches quentes, wraps, hamburgeuers, saladas e sopa a preços bem acessíveis, a Earl of Sandwich

4 - Aproveitar ao máximo o horário do parque. Caso fique instalado num dos hotéis da Disney, terá direito a entrar no parque uma hora antes da abertura ao público. Tente ser dos primeiros a entrar e dos últimos a sair, para ver o máximo de coisas possíveis e justificar o valor dos bilhetes.Algumas pessoas, chegam à entrada antes do parque abrir e depois correm que nem loucas para a diversão que mais querem visitar. Mas ao final do dia o parque começa a esvaziar e diversões que tinham mais de uma hora de espera muitas vezes ficam...vazias! Informe-se do horário do parque já que varia ao longo do ano e do dia da semana.



5 - Se viajar com crianças, o que é altamente provável, combine com antecedência que valor têm para gastar nas lojas, para que o assédio consumista seja o menor possível ou mesmo nulo. Comigo resultou lindamente. Avisei que deveriam ver primeiros as lojas e fazer as compras no último dia, depois de terem a certeza do que queriam comprar. As lojas são uma perdição e estão cheias de artigos giros para os miúdos. Há canetas engraçadas a 5 e 6 euros e as típicas bandoletes da Minnie a 14 euros.



6- Tire fotos... das fotos! Há imensa gente que o faz e dá para perceber porquê. As fotos que se vendem à saída de algumas diversões não são nada baratas, andam entre os 10 e os 12 euros... Um grande viva aos telefones com câmara fotográfica!


7- Fast ticket. Todos os bilhetes de entrada no parque podem ser utilizados para reservar bilhetes em atracções que estejam a abarrotar de gente. Basta procurar a fila "Fast Ticket", uma entrada à parte junto da entrada principal, passar o nosso bilhete num leitor de barras e recolher a senha que nos permite ir com hora marcada para uma fila que avança muito mais depressa que a fila normal. Infelizmente, algumas das atracções mais visitadas não usam este sistema. Mas a melhor de todas, a Space Mountain, tem Fast Ticket.

Os góticos também gostam de se divertir.



8- Caso tenha crianças de colo e não queira viajar com carrinho de bebé, ou caso viaje com pessoas com mobilidade reduzida, é possível alugar carrinhos e cadeiras de roda dentro do parque por 15 euros por dia. Há muita, muita gente que o faz, acho uma excelente ideia.




9- Onde encontrar Wi-Fi grátis? Dentro do parque, só alguns restaurantes, os mais caros, é que têm WiFi. Mas basta vir cá para fora, para a Disney Village, para encontrar três espaços de restauração com WiFi grátis, sem necessidade de solicitar a  password, basta encostarmo-nos à vitrine do Starbucks, do Earl of Sanwich ou do McDonalds.

10- Para sair da Disneyland Paris rumo a um aeroporto, faça bem as contas à despesa. Um bilhete de autocarro para o aeroporto custa 17 euros por pessoa. As crianças pagam 15. como éramos quatro pessoas, pagámos 80 euros (mais 16 euros) por um táxi da porta do hotel à porta do aeroporto, num percurso que demora uns 35/40 minutos. Se fossemos de autocarro, teríamos de ir para o aeroporto umas quatro horas e meia antes do voo. Podem fazer simulações no site da Vea Shuttle bus. 


As 5 coisas de que mais gostei em Quioto



Ao final do dia, as pessoas gostam de se sentar
à beira do rio. Também estive ali sentada, a observar
tudo em meu redor.
Esta menina oferecia abraços 
O passeio dos filósofos na zona norte da cidade, em Higashyama.
Tem cerca de dois quilómetros e foi criado durante o período Meiji
1- A presença da água é uma constante. Além do rio, existem vários canais de regas que atravessam a cidade ou que a contornam, como é o caso do Passeio dos Filósofos,






2- Os habitantes orgulham-se de vestir os trajes tradicionais, sobretudo ao fim de semana, quando podemos ver famílias inteiras todas trajadas a rigor. Mas a cereja em cima do bolo, foi ver duas maikos (aprendizes de gueixa) na rua, uma em Gion e outra em Arashyama. 


Templo prateado, Ginkakuji.

Pequeno templo encaixado entre dois edifícios.



3- Os templos estão por toda a parte, tanto no meio da cidade, como nos seus limites e arredores. Há templos para todos os gostos e de todos os tamanhos.

Rua Pontocho, onde existe um restaurante português!



O bairro de Gion, repleto de casas de chá e lojas de artesanato

4- As ruas da antiga Quioto estão muito bem preservadas. Percorrer estas ruas foi das coisas que mais gostei de fazer na cidade. Até porque andava em pulgas para me cruzar com uma gueixa, porque é nestas ruas que as poucas gueixas que existem costumam circular.


Um prédio repleto de restaurantes, coisa normal no Japão onde o metro quadrado
é tão caro que  existem  prédios com restaurantes e lojas até ao último andar.
Edifício do teatro

5- De noite, a cidade tem uma iluminação fantástica, ultra acolhedora. A luz é quente e suave e, frequentemente, podemos escutar o som de água a escorrer e os odores incríveis da cozinha japonesa. Tudo junto, sem esquecer a enorme segurança que se sente por toda a parte, cria um cocktail de sensações especiais.


E  chega. finalmente, ao fim o relato da minha viagem ao Japão. Já não era sem tempo, até porque já passaram mais de seis meses desde que lá estive e já fiz mais duas viagens entretanto. Mas ainda assim, sinto que ficou tanto por dizer, como por exemplo referir as parecenças entre o japonês e o português (existem várias palavras japonesas que derivam do português, como copo - kopu - pão - pan - etc).  Enfim, nunca nenhum destino me marcou tanto. Sinto um fascínio inexplicável pela cultura japonesa, ao ponto de estar seriamente a pensar em aprender a língua. Sou completamente viciada no canal NHK da ZON, onde papo documentários atrás de documentários em inglês sobre o Japão. E até vou aprendendo algumas frases, no programa "Meet and speak". Não me serve de nada, é puro capricho. Do que eu gostava mesmo era de lá viver porque é um país lindo, ultra civilizado, onde as pessoas se respeitam de verdade, onde a corrupção quase não existe e onde tudo é pensado de modo a respeitar ao máximo as leis da Natureza. Um autêntico oásis na selva que é este planeta onde vivemos.