Annecy, a Veneza dos Alpes franceses.

Palais de l'isle, uma antiga prisão do séc. XII,
Hoje em dia é um museu que conta a história
de Annecy. 
Almocei nesta esplanada, mas existem muitas outras à beira do canal Thiou


Rua de Saint Claire, a principal rua de comércio onde encontramos
muitas queijarias e lojas de têxteis.

Annécy fazia parte do meu imaginário desde os meus 8 anos, quando recebi uma lata de bombons com uma imagem de um quadro de um pintor francês que retratava um piquenique à beira do lago. Por este motivo, quando comecei a planear a minha viagem à Suiça no passado mês de Fevereiro, ficou logo decidido que haveria de percorrer \os 40 quilómetros que separam estas duas cidades. Já passaram algumas viagens, desde a minha ida à Suiça e a Annecy, mas o percurso que fiz na altura merece ser relatado porque consegui fazer um aproveitamento excepcional do tempo que tinha e ver imensas coisas, sem correrias, em cinco dias de estadia. E é tudo tão caro na Suiça, que é melhor que assim seja para rentabilizar o investimento. Mas primeiro, vamos a França, numa escapadela de poucas horas à cidade conhecida pelo festival anual de animação.


O castelo de annecy foi construído entre os séculos XII e XIV.
No séc. XIII foi a residência dos condes de Genéve.



A igreja da Notre Dame de Liesse

Annecy é conhecida como a Veneza da Savóia e dá para perceber porquê, Existe um canal que serpenteia por entre a cidade, à beira de casas antigas, algumas de pedra e não falta um castelo na zona alta. Mas há mais, está situada à beira de um grande lago com o mesmo nome e rodeada pelos Alpes franceses. 







A transparência das águas do lago de Annecy impressionou-me. Trata-se de um dos lagos com a água mais pura da Europa e posso imaginar os passeios de barco, os desportos aquáticos e os banhos apetitosos que se podem fazer aqui no Verão. Mas não me posso queixar. No dia em que visitei Annecy estavam 6 graus, mas como não fazia vento e o sol estava radiante, não senti ponta de frio. E não esbarrei com muitos turistas. E esta é uma das grandes vantagens de viajar em época baixa.




As bombas calóricas de Paris

Há cafés como este por todo o lado. E de um modo geral, o prato do
dia , ao almoço, ronda os 10 euros. Um preço bastante razoável.

Não é barato comer em Paris. Não dá para entrar à sorte em qualquer restaurante, como fiz no Japão, sabendo que não teria nenhum episódio de taquicardia. Paris é a capital gourmet do planeta, está repleta de cafés e restaurantes que podem ter preços escandalosos, impróprios para cardíacos. Tive a sorte, de há uns 6 anos atrás, me oferecerem um jantar completo no restaurante Fouquet's, um dos mais chiques da cidade,  situado nos Campos Elíseos. Fui servida em bandejas de prata por vários empregados atentos a cada pormenor. Foi um jantar épico num local frequentado pela elite parisiense e onde Sarkozy festejou a sua vitória em 2007. Nunca mais na vida lá devo voltar. Mas não fico triste porque quem gosta de experiências gastronómicas, e eu adoro comer,  tanto se delicia com uma lagosta grelhada como com um pedaço de pão quente equeijos franceses saboreados num banco de jardim. E neste aspecto, Paris tem tanto, mas tanto para oferecer.

Crepes com Nutella e banana: 4 euros

Paris tem três coisas que eu adoro: Crepes, lojas de queijos e lojas só de chocolates. quem me visse a parar na rua em frente a estas lojas e a destilar saliva, de olhar esgazeado, haveria de pensar que eu passava fome. Mas a verdade é que fico extasiada com a variedade de queijos franceses e com o requinte das lojas dos mestres chocolateiros. E como tenho quem me traga regularmente chocolates do melhor destino de todos - a Bélgica - vinguei-me nos queijos. Foi com agrado que, numa loja em Montmartre, fiquei a saber que embalavam queijos a vácuo para transportarmos na mala de viagem sem "contaminar" os nosso pertences. Que boa ideia! Comprei queijos para oferecer à grande...e à francesa!

Algumas lojas especializaram-se em queijos mais sofisticados, que incorporam
 frutos secos, compotas e até wasabi! 
An-do-li-tá..quais é que vou levar? Optei pelos de casca branca e pasta mole,
pois são menos calóricos. Ficaram por provar alguns 360 queijos. Dizem que
em França podemos comer um queijo diferente em cada dia do ano.


Babar em frente de montras é pois um passatempo divertido em Paris. e uma das coisas que parece estar na moda são os macarons. Existem de todas as cores e sabores mas não me atraem nadinha. Já com os chocolates a coisa muda de figura. Adoro bombons, são uma presença assídua cá em casa e consigo controlar-me lindamente e comer em média um bombom dia sim dia não. E parece que as casas de chocolates proliferaram que nem cogumelos desde a última vez que tinha ido a Paris. Gostei de ver.



A Casa Ladurée (1862^) vende uma colecção enorme de sabores de macarons
Uma torre Eiffel de chocolate