Há cafés como este por todo o lado. E de um modo geral, o prato do dia , ao almoço, ronda os 10 euros. Um preço bastante razoável. |
Não é barato comer em Paris. Não dá para entrar à sorte em qualquer restaurante, como fiz no Japão, sabendo que não teria nenhum episódio de taquicardia. Paris é a capital gourmet do planeta, está repleta de cafés e restaurantes que podem ter preços escandalosos, impróprios para cardíacos. Tive a sorte, de há uns 6 anos atrás, me oferecerem um jantar completo no restaurante Fouquet's, um dos mais chiques da cidade, situado nos Campos Elíseos. Fui servida em bandejas de prata por vários empregados atentos a cada pormenor. Foi um jantar épico num local frequentado pela elite parisiense e onde Sarkozy festejou a sua vitória em 2007. Nunca mais na vida lá devo voltar. Mas não fico triste porque quem gosta de experiências gastronómicas, e eu adoro comer, tanto se delicia com uma lagosta grelhada como com um pedaço de pão quente equeijos franceses saboreados num banco de jardim. E neste aspecto, Paris tem tanto, mas tanto para oferecer.
Crepes com Nutella e banana: 4 euros |
Paris tem três coisas que eu adoro: Crepes, lojas de queijos e lojas só de chocolates. quem me visse a parar na rua em frente a estas lojas e a destilar saliva, de olhar esgazeado, haveria de pensar que eu passava fome. Mas a verdade é que fico extasiada com a variedade de queijos franceses e com o requinte das lojas dos mestres chocolateiros. E como tenho quem me traga regularmente chocolates do melhor destino de todos - a Bélgica - vinguei-me nos queijos. Foi com agrado que, numa loja em Montmartre, fiquei a saber que embalavam queijos a vácuo para transportarmos na mala de viagem sem "contaminar" os nosso pertences. Que boa ideia! Comprei queijos para oferecer à grande...e à francesa!
Algumas lojas especializaram-se em queijos mais sofisticados, que incorporam frutos secos, compotas e até wasabi! |
Babar em frente de montras é pois um passatempo divertido em Paris. e uma das coisas que parece estar na moda são os macarons. Existem de todas as cores e sabores mas não me atraem nadinha. Já com os chocolates a coisa muda de figura. Adoro bombons, são uma presença assídua cá em casa e consigo controlar-me lindamente e comer em média um bombom dia sim dia não. E parece que as casas de chocolates proliferaram que nem cogumelos desde a última vez que tinha ido a Paris. Gostei de ver.
A Casa Ladurée (1862^) vende uma colecção enorme de sabores de macarons |
Uma torre Eiffel de chocolate |
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