Museu Popular de Hida Takayama, Japão.

Pão seco para alimentar as milhentas
carpas do lago
A  bilheteira à entrada do Museu. Preço do bilhete: 500 yenes
Rokujizou: 6 estátuas budistas esculpidas em 1740, representando
os 6 caminhos da Transmigração. 
Estes telhados aguentam com 2 metros de neve no Inverno
Um pequeno templo

Na última manhã que pássamos em Takayama, antes de partirmos para a cidade de  Kanazawa, fomos dar uma volta na vila de Hida, onde ficava o nosso ryokan. Esta vila atrai muitos visitantes por ter uma grande concentração de museus. E houve um em particular que me pareceu ter interesse, o Hida Takayama Folk Village. Trata-se de um museu ao ar livre onde podemos ver cerca de 30 casas antigas que vieram da região do vale Shokawa para aqui, para se manterem preservadas. Quando passámos junto à entrada deste museu, ainda hesitámos. Entramos? Seguimos em frente e vamos ver a vila? Decidimos ver quanto custava a entrada e ver os folhetos em inglês que tinham à disposição dos visitantes. Para meu espanto, sendo esta uma atracção importante, cada bilhete custava apenas 500 yenes, cerca de 5 euros. Um preço que pesou na nossa decisão de entrar. E ainda bem que o fizemos porque pudemos ver muitas casas por dentro, a maior parte delas com objectos da época e explicações em inglês sobre o modo de vida da população e as soluções encontradas para se protegerem de Invernos estupidamente rigorosos. Até 1950, antes da electricidade se vulgarizar no Japão, era assim que se vivia nesta região.


As cores do Outono são espectaculares.
Sou suspeita, é a minha estação preferida.




As antigas casas japonesas eram despojadas de móveis.
E todas tinham um altar, como o que se vê ao fundo.

Uma senhora a bordar panos tradicionais para  venda.
O SPA...
Trenós para as crianças brincarem na neve
Calçado feito com palha para andar na neve
Todas as casas têm um  Irori que  serve para aquecer,
cozinhar e é também o centro da mesa das refeições.
Os elementos da família têm lugares reservados em redor
do Irori. A mulher fica no lugar mais perto da cozinha....
Botijas de água quente feitas em loiça para colocar junto
aos pés e ao colo.
O sótão das casas era usado para fazer criação de bichos da seda
e secar os casulos.
E assim passámos mais de duas horas entretidos a ver casas, templos, objectos antigos, jardins, artesanato e a ler as descrições em inglês sobre o modo de vida na região até aos anos 50. Estivemos quase três horas entretidos neste Museu, sem reparar que os minutos voavam E é sempre bom sinal quando não damos pelo tempo passar.