Eu quero um Segwaaaaaaaay!!!

Recentemente, tive a oportunidade de riscar mais uma experiência da minha "To do list". Andei de Segway! Onde? Em Coimbra, no parque do Mondego, uma zona ajardinada junto ao rio, onde se podem alugar  bicicletas, trotinetes eléctricas, carrinhos de vários feitios e...segways! E que fácil que é dominar o "animal". A condução não podia ser mais intuitiva. A criança que há em mim delirou com a experiência. Mas é um brinquedo tão caro... Diz que custa cerca de 7 mil euros.Upa, upa. Puxadote.

Há quem aproveite as sombras para fazer uma soneca
A famosa Universidade de Coimbra
A vista apanha parte da baixa de Coimbra, onde se destaca o Hotel Astória
Gaivotas pousadas em... gaivotas!



La Alberca

Depois de ir a Ciudad Rodrigo, dirigi-me a um "pueblo" que queria muito ir conhecer desde que vi fotos publicadas num dos blogs de viagens que costumo vasculhar em busca de inspiração. As imagens que vi deixaram-e com a impressão de que se tratava de uma aldeia medieval muito bem preservada com influências de estilo Tudor. E o que encontrei não me desapontou minimamente.Muito pelo contrário.

Ainda há crianças a brincar na rua, emborao nº de habitantes
esteja a decrescer
Um hotel bem no centro da vila


La Alberca tem hoje cerca de 1000 habitantes, muitos deles a
viverem do turismo, o princiopal motor económico da vila, apesar do
Verão aqui ser de "torrar""  e os Invernos muito rigorosos
A vila está muito bem preservada
As casas são todas de granito e madeira e têm, no máximo, três pisos
La Alberca situa-se a sul da província de Salamanca e 1080 metros acima do nível do mar, colada à Serra de França. Julga-se que esta vila foi repovoada pelos franceses durante o reinado de Afonso VI. Aliás, a Serra de França eo Rio Francês são designações que podem muito bem ter origem nesse período.

Plaza Mayor com o seu Pelourinho

La Alberca parece ser um segredo bem guardado, pelo menos para os portugueses. Além de não ter lá visto "umzinho" para amostra, comentei mais tarde a descoberta com outros tugas viajados e....ninguém nunca ouviu falar desta vila. Mas como é que é possível? Este pueblo histórico de Espanha está mesmo aqui ao lado, a cerca de hora e meia, no máximo, da Guarda. Portanto, pessoal, fixem bem estas palavras "La Alberca". E já agora, façam o favor de lá ir um dia destes. É que vale mesmo a pena serpentear sem rumo certo por entre as suas ruas e ruelas com casinhas de pedra que apetecia embrulhar e levar para casa.

Algumas ruas são tão estreitas que o sol mal as pode iluminar


Loja de alimentação onde comprei biscoitos típicos
Vinhos, licores, compotas, mel, biscoitos, leguminosas secas,
frutos secos e enchidos são algumas as iguarias à venda
nesta mercearia de bairro

Antigamente, o piso térreo das casas destinava-se aos animais, a cozinha
ficava no piso logo acima e no último piso curavam-se as carnes frias,
presuntos e chouriços de carne de porco, com fumo que passava da
cozinha através de orifícios no tecto.


A vila é atyravessada ppr um riacho de água cristalina
Casa de chá
Loja de artesanato
Uma forte evidência de que estava em Espanha: uma loja de presuntos

Segundo dia: Cidade Rodrigo

A cerca de meia hora de carro da Guarda, pela E80, no extremo sul ocidental de Castela e Leão, fica a Cidade Rodrigo. As origens desta vila histórica espanhola remontam à época dos Romanos. Entre os séculos VI e IX, esta vila era designada de "Miróbriga". No século XII, Fernando II dá início ao seu repovoamento à cosntrução da catedral. Os séculos XIII e XIV são marcados por inúmeros conflitos. A prosperidade desta vila atinge o seu pico nos séculos XV e XVI. As muralhas que cercam a vila, no topo de um monte, são já do séc.XVII e XVIII.

O Parador da Cidade Rodrigo, equivalente às nossas Pousadas
de Portugal

Entrada principal do Parador



Plaza Mayor
Restaurante onde almocei razoavelmente bem



A Catedral

Cidade da Guarda

Depois do Fundão, cidade esta que não me deixou marcas nenhumas, fomos para a Guarda. Não tinha memórias nenhumas da Guarda, embora já lá tivesse ido há uns 15 anos atrás. Mas agora não me vou esquecer tão cedo da cidade, até porque superou as minhas expectativas. O centro histórico é encantador.E foi lá que fiquei a dormir numa residencial de quatro estrelas - Residencial Santos - onde fui tão bem tratada que fiquei logo com a certeza de que um dia  iria regressar. Um quarto para quatro e pequeno-almoço incluído, com um pão estaladiço de chorar por mais e os mimos constantes da senhora que me serviu, fica em 50 euros por noite. Um achado!

Residencial Santos: um achado em pleno centro histórico da Guarda!







Já agora, para os bons garfos, ficam a dica de um restaurante. Na aldeia de Galegos, a uns 8 km da Guarda, recomendo o restaurante Galego onde fui jantar com amigos "indígenas", ou seja, que sabem onde ir para comer bem. Outro restaurante altamente recomendável é o "Mário", na estrada secundária que liga  o Fundão à Covilhã. O arroz de galo malandrinho surpreendeu pela positiva. Mas há mais. Muito mais...


Fim de semana low cost nas Beiras

Na ponte do 5 de Outubro, fui visitar vários amigos a viver na Covilhã e na Guarda. Tudo pessoas que já trabalharam em Lisboa e, numa determinada fase das suas vidas, trocaram o ritmo da cidade pelo e regresso às origens. Gostei imenso de estar com elas. E ainda me levaram a restaurantes onde comi maravilhosamente. E sem pagar um tusto!
Recapitulando, arranquei de Lisboa numa sexta-feira à tarde, fazendo a estrada que passa por Castelo Branco. A primeira noite foi passada no Fundão, no Hotel Príncipe da Beira, graças a um voucher da Odisseias. O quarto onde fiquei era gigante, numa mansarda, com uma banheira de jacuzzi dentro do próprio quarto. Muito à frente este Fundão! As crianças deliraram, claro, e fizeram uma verdadeira festa da espuma assim que acordaram no dia seguinte. Depois do pequeno-almoço, fomos visitar algumas aldeias históricas da região: Castelo Novo e Alpedrinha. Só tirei fotos à primeira porque bate de longe a segunda em beleza e localização. As fotos falam por si:

Vista de Castelo Novo do topo das ruínas do castelo que lhe deu nome
Vista do castelo
As casa são, quase todas, de granito
Chafariz de D. João V
Casa da Camara, Cadeia e Pelourinho