Vilas de montanha da Route des Artisans

Um mosteiro numa das vilas serranas
Sant'Antonino
 Muito perto de Calvi, a caminho de Ille Rousse, existe um desvio à direita para a Route des Artisans. Uma estrada que liga Algajola a Corbara, passando por várias aldeias penduradas em montanhas, como Olmi, Galeria, Aragna, Pigna e Sant'Antonino. Esta última julga-se que será a vila mais antiga da ilha. E é, seguramente, uma das mais pitorescas, oferecendo uma vista de 360 graus. Quem quiser, pode conhecê-la em passeios de burro.

Igreja St-Annunziata em Sant'Antonino







Ruela de pedra em Sant'Antonino

Cantos Polifónicos

Durante a estadia em Calvi, deu para ver vários cartazes espalhados pela cidade e arredores a anunciar shows de cantos poilifónicos. Já sabia o que era porque uma das muitas revistas que comprei sobre a ilha trazia um Cd como oferta.
Um belo dia à noite, enquanto passeava na citadela de Calvi, deliciada com a  suave e fosca iluminação nocturna, as esplanadas animadas e a vista para a marina, escutei o som de um coro a vir de uma igreja. Estava a decorrer um espectáculo de cantos polifónicos na catedral de Calvi,  mas à entrada  lia-se num cartaz "Esgotado". Como fiel representante do espírito tuga, toca de fazer um olhar misericordioso ao porteiro e pedir gentilmente para ver apenas um pouco. Afinal,  não é todos os dias que se tem oportunidade para tal. E...resultou! Os coros polifónicos são formados por quatro pessoas apenas a cantar em corso - língua parecida com o italiano. O efeito é fantástico e pode até causar arrepios como podem ver aqui.

Arredores de Calvi

Dizem que Ille Rousse é a St. Tropez da Córsega, o que me deu certas expectativas.
Mas já fiz a Côtye D'Azur de ponta a ponta e qualquer semelhança é pura coincidência

Atravessar Ille Rousse vindo de Calvi para seguir em direcção a Ostrocni,
Cap Corse ou Bastia levava sempre uma meia horita.....O trânsito era algo caótico...

A praia de Arinella, na zona de Lumio, à qual se pode aceder no trem de la Balagne

Restaurante Mata-Hari na praia da imagem de cima
O trem de la Balagne liga Calvi a Ille Rousse, num passeio de cerca de 20 km
com paragem em praias apenas acessíveis de comboio ou de barco
 
Praia a cerca de 3 km de Calvi, na estrada que liga a Porto.
 Route des Artisans, com vistas de babar de mar e serra.
Muito frequentada por praticnates de asa-delta
Praia de água azul-ofuscante a 3 km a norte de Calvi

Residências Padro

A piscina do aldeamento onde fiquei na estrada que liga Calvi a Calenzana
Na primeira semana fiquei nas Residências Padro, a uns 6 km de Calvi e a 3 do mar. No site diz que tem duas estrelas mas atenção que em França isto equivale às nossas 3. O local era bem pacato, com vista para as montanhas e uma piscina apetitosa que estava quase sempre vazia, olha que chatice! Os donos é que não primavam pela simpatia, embora fossem correctos. Mas os apartamentos eram catitas, com máquina de lavar-louça, ar-condicionado, tv e um terraço privativo muito nice para fazer algumas refeições.

Finalmente fui à Córsega!

Já tinha planeado ir à Córsega há uns bons anos atrás. Mas o destino trocou-me as voltas na véspera de partir e só agora, mais de 10 anos depois, é que tudo se conjugou para lá ir. Já sabia que ia encontrar praias lindas, vilas pitorescas e muito, muito queijo! Mas não sabia que havia tantos tugas a trabalhar na ilha. E uma portuguesa chegou mesmo a dizer-me "Quem vem já não quer ir embora". Os ordenado são simpáticos e  o clima permite fazer praia desde Abril a finais de Outubro. E ainda dizem que não se deve misturar trabalho com prazer :-)
Uma vez mais, planeei tudo sózinha: os voos , a estadia e o aluguer de carro. A viagem de avião foi feita  na Tap com escala em Marselha e mudança de companhia ( a meu pedido, porque a simulação que me fizeram numa agência via Paris era bem mais cara e fui pesquisar que outras cidades francesas tinham voos para a Córsega).
Os apartamentos foram alugados em homelidays.com e o carro na Hertz com desconto do ACP. A primeira semana foi passada em Calvi, na costa noroeste e a segunda em Propriano, a sudoeste, uma vila a meio caminho entre Ajaccio e Bastia. Assim, deu  para conhecer a ilha quase toda, alternando estadias na praia com passeios a vilas medievais e refrescos e gelados italianos em esplanadas (ao dobro do preço da Sardenha.... O balanço foi positivo! As praias podem não ser tão boas como na Sardenha, mas não ficam muito atrás.E algumas zonas da ilha encheram-me as medidas por completo: Cap Corse, Corte, Ostriconi,  Sarténe e Bonifacio. Mas comecemos pelo princípio: a vila de Calvi, capital de La Balagne, onde, especula-se, terá nascido Cristóvão Colombo. Será?

Praia com vista para citadela de Calvi, onde vale a pena deambular sem rumo certo
 De dia ou de noite, a  Marina de Calvi está sempre cheia de gente. Diariamente,
chegam aqui milhares de pessoas em ferrys vindos de França e de Itália
Capela de Notre Dame de la Serra com uma vista deslumbranbte para a baía de Calvi,
a 1.5 km de distância

Ainda sobre malas de viagem

Para os viajantes mais radicais, já existem malas de viagem-trotinete. Ou será que deveria dizer trotinete-mala de vaigem? Ora vejam aqui

E para quem quer evitar pagar peso extra de bagagem no aeroporto, o site Quirky.com, onde encontramos à venda artigos bem originais e divertidos com as mais diversas utilizações, vende etiquetas de bagagem que também são....balança! Estranho? Mas é verdade!

Decorações de viagem ...muito à frente!

Descobri na net um site que vende autocolantes para colocar em malas de viagem que são muito originais. Talvez até originais demais, visto que a sua utilização já foi proibída no Canadá. Ora espreitem aqui

Ainda na linha do humor, mas sem ir tão longe, encontrei estas etiquetas de bagagem com mensagens divertidas.

Arte urbana em Buenos Aires

Para terminar a descrição da viagem à Argentina, uma imagem de uma parede marcada por duas mensagens curiosas. Um dia, vou querer voltar!

Passeio de barco no Delta do rio Tigre

O Tren de la Costa
Um dos muitos barcos de passeio que navegam no rio Tigre



As casas têm quase todas muito bom ar e posseum ancoradouros privados
Exitem vários clubes desportivos na zona
Ao longo do passeio, são vários os barcos abandonados junto às margens
O Delta do rio Tigre fica a cerca de 50 minutos de Buenos Aires, apanhando o Tren de la Costa  na estação do Retiro e saindo na  última estação: Tigre. O bilhete custa 2 pesos argentinos por pessoa. Pelo nome do comboio, pensei que a viagem era sempre junto à costa, com vistas bonitas. Engano!. A viagem em si não vale nada nem as várias paragens onde podemos sair e entrar sem pagar mais nada por isso. Mas os passeios de barco que se fazem no rio permitem ficar com uma pequena ideia dos milhentos canais e ilhotas aque aqui existe.. Este é um local que "cheira" a dinheiro e onde os argentinos mais abonados têm casas de fim de semana.. Escolhi fazer o passeio de duas horas e meia num barco-restaurante que me custou 40 pesos (barato!). Mas quem quiser pode fazer passeios de dia inteiro, aí sim, com um preço mais puxadote. Ao longo do passeio podemos ver "n" mansões, todas sem grades, pessoas a banharem-se nas águas nada cristalinas do rio (yuck....), um casino, campos de golfe e vários clubes desportivos. Quem pode, pode....

A bicharada no parque das Cataratas em Iguaçu

Um crocodilo estático por baixo de uma ponte
Este kuati era pacífico porque conheço quem tenha sido atacado por um....
Um tio meu levava comida nos bolsos e um kuati, algumas arranhadelas mais tarde,
conseguiu roubá-lo!
Nunva tinha visto tantas borboletas juntas
Minhocas "king size"

Também vi um tucano mas não o consegui fotografar. No meio de toda esta bicharada, do que mais gostei foi das borboletas! Eram tantas, tão coloridas e tão... afáveis! Sempre a pousarem em cima de nós para saborearem o nosso sal! Cheguei mesmo a atravessar um caminho de terra onde havia imensas  paradas no chão. Com o meu movimento, começaram a voar, proporcionando-me um vardadeiro e inesquecível banho de borboletas amarelas!

Foz de Iguaçu

Depois de uma semana a comer carne, carne e  mais carne, soube tão bem
experimentar este peixe, o surubi, num restaurante no centro de Puerto Iguazu


Em Dezembro, o caudal de água estava acima da média, pois nem sempre
as cataratas têm tanta água.

"As cataratas são argentinas, mas a vista é brasileira". É o que dizem os brasileiros e é bem verdade. Mas vale a pena ver as duas perspectivas do Parque de Iguazu e  passar um dia inteiro do lado argentino e outro do lado brasileiro. A dormida do lado argentino, mais tranquilo e bem mais seguro. Fiquei na residencial La Strada. Mas se soubesse que ia estar tanto calor, tinha escolhido o Hotel Saint George no centro de Puerto Iguazu, com uma piscina maior e em pleno centro, onde criancinhas índias de uma tribo local, que apetece roubar e levar para casa de tão fofos que são, andam nas ruas a vender animais de madeira:"Bichito? Bichito, Sinora?"

Existem ínumeros miradouros onde quase tocamos a água
As borboletas pousam em cima de nós a toda a hora
Há quem fique mesmo muito bem instalado neste hotel brasileiro
com vista para as cataratas

Para sentir a adrenalina no seu auge, é do lado do Brasil que tudo acontece. Podemos fazer passeios de barco, ou melhor, "duches" de barcoque nos levam para debaixo de uma mega-cascata que mete medo ao susto.... E ainda pagamos!

Nem vale a pena levar gabardines porque estamos permanentemente a ser
salpicados de água. Mas, como está calor, sabe tããão bem!

Colonia del Sacramento

A meio da minha estadia em Buenos Aires, fui passar um dia a Colonia del Sacramento, no Uruguai. Basta fazer uma travessia, no Buquebus, do rio de la Plata que dura aproximadamente uma hora. Não é baratinho, o bilhete ronda os 40 euros por pessoa e é preciso levar passaporte. Mas merece cada cêntimo pois trata-se de uma cidade amorosa fundada por portugueses em 1680 que contrasta imenso com Buenos Aires.
As ruas são do mais pitoresco que pode haver e reina a pacatez. Os jardins são bonitos com árvores majestosas carregadas de papagaios. Até existe uma "Rua de Portugal".
No regresso, deu para apreciar um pôr-do-sol magnífico.

A Rua de Portugal
Arcada de 1745 que dá acesso à cidade. É o único vestígio que sobrou
de um forte construído pelos portugueses
Farol de S. Francisco (1857), incorporado nas ruínas de um convento do séc. XVII

Zona junto ao mar