Quatro dias em Budapeste

Visitei a capital húngara em Outubro de 2009, aproveitando os preços da campanha de Outono da TAP, prática esta da companhia que tem sido habitual há já vários anos e que me tem permitido conhecer algumas cidades europeias a preços de época baixa. E, importante, antes da chegada do frio glaciar! Em finais de Outubro as temperaturas mínimas andavam pelos 7 graus durante a noite e os 14 durante o dia, o que é perfeitamente suportável.

Fiquei muito bem instalada no Hotel Marriott Budapeste, em Peste. A vista do quarto era um coisa assombrosa e é, seguramente, uma imagem da cidade que vou guardar para sempre no meu "disco rígido": o rio Danúbio e a colina de Buda com com os seus monumentos.

A cidade de noite é ainda mais bonita do que de dia

Ainda se podem sentir os ecos do passado nesta cidade repleta de hotéis majestosos e cafés do tempo do comunismo. Mas simultaneamente, a cidade começa a dar espaço a lojas e hotéis de design, lojas de marcas bem conhecidas e restaurantes sofisticados a preços agradavelmente acessíveis. Com a adesão à UE, a restauração de edifícios e do bairro judeu ganha um novo fôlego e a vontade de mudança é visível ao virar de cada esquina.

Em cima e em baixo, imagens do Café New York que pertence ao Hotel New York Palace e é um dos cafés de passagem obrigatória, uma lenda viva que, no início do séc. XX atraia a elite cultural da cidade

O exterior do Café está adornado com estátuas de bronze enquanto o interio impressiona pelo seu pé direito monumental, frescos e candelabros. Já as mesas  e sofás são de linhas modernas. Mas há mais, muitos mais cafés que merecem uma visita e nos quais vamos tropeçando enquanto passeamos pela cidade.