Já que esta foi a terceira vez que fui a NY, aproveitei para conhecer a noite da cidade. Gostei, mas não é nada que se compare ao andamento de Berlim. OK, estive em Berlim no Verão, o que também ajuda a dar outro encanto à noite, principalmente nos locais à beira rio.
Em NY, fui a um clube nocturno no Soho assistir a um concerto de uma banda da editora Weird Records. A banda era gótica, tal como o ambiente do Club - Home Sweet Home- e a maior partes das pessoas que por lá andavam. O porteiro era um autêntico clone do vocalista dos Cure, impressionante. Gostei da decoração do espaço, sinistra, com um balcão de bar repleto de objectos estranhos, paredes de tijolo e uma iluminação fraca e pardacenta.
Em NY, fui a um clube nocturno no Soho assistir a um concerto de uma banda da editora Weird Records. A banda era gótica, tal como o ambiente do Club - Home Sweet Home- e a maior partes das pessoas que por lá andavam. O porteiro era um autêntico clone do vocalista dos Cure, impressionante. Gostei da decoração do espaço, sinistra, com um balcão de bar repleto de objectos estranhos, paredes de tijolo e uma iluminação fraca e pardacenta.
Noutra noite, fomos ver um concerto de Simian Mobile (ver vídeo) a uma mega-discoteca no bairro de Hell's Kitchen- o Terminal 5. Estava apinhado de gente de todas as idades, estilos e preferências sexuais. Mas ninguém fica especado a olhar para ninguém. Só mesmo eu é que estava a tentar disfarçar o meu fascinio pelas fatiotas de algumas drag queens que por lá andavam a cirandar e que emprestavam outro colorido ao espaço.
Não entrei neste sítio - o Roseland Ballroom - mas não resisti a tirar esta foto que até nem ajuda muito a perceber como estava concorrido na noite em que lá passei à porta. Estava a atravessar a Broadway a pé e vi tanta gente, mas tanta gente numa fila gigantesca que dava a volta a vários quarteirões, que achei estranho, fiquei curiosa e fui seguindo o fio à meada até perceber onde começava. Só tinha homens. Quase todos de bigode. E de t-shirt de manga à cava. Muitos deles, com calças de licra ou de cabedal. Nunca tinha visto tanto gay junto! Qual seria o concerto daquela noite?
Ainda pensámos em ir também uma noite ao Cielo, outra discoteca super "in", no bairro de Meat Packing District (vale a pena vir aqui jantar!), mas acabou por nos faltar a energia. Os bares de Williamsburg, em Brooklyn, também pareciam ser giros, mas não entrámos em nenhum. Tivemos de ser selectivos nas nossa escolhas porque as entradas nas discotecas são caras e as bebidas idem... E nalguns sítios, até só servem uma bebida por pessoa. Algo impensável em terras lusas.
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