O restaurante Mionga fica a cerca de uma hora e um quarto da cidade de São Tomé e não tem menu. Sentamo-nos e comemos o que vão trazendo. Adoro este efeito surpresa! |
Enquanto comemos, podemos apreciar os pescadores com as suas pirogas. |
Parece Angra dos Reis, mas é São Tomé. |
O alpendre com vista para a Baía de Angolares |
Em frente ao letreiro do "mionga". Reparem bem no tamanhão da planta que está atrás de mim. Parece uma planta do período jurássico! |
Se alguém for viajar para São Tomé e me vier pedir dicas, ir almoçar ao Nelito vai ser a dica nº1!!! Só a vista já compensa a deslocação a Angolares. Mas, para ajudar à festa, come-se estupidamente bem e barato! E adoro este tipo de serviço. Não temos direito a escolher nada de nada. Sentamo-nos, pedimos as bebidas e depois vamos comendo aquilo que nos põem à frente: caranguejos com molho de caril, tirinhas de choco com lima, bolinhos de peixe, peixe voador frito, peixe serra grelhado, banana frita. e café. Tudo muito bem confeccionado e com um atendimento ultra simpático! Deu direito ao Nelito vir à nossa mesa perguntar se estava tudo bem. E estava tudo delicioso, incluindo o preço, cerca de 8 euros por pessoa! E depois temos "a" vista que não tem preço... Se houve local em São Tomé onde o queixo me caiu com a paisagem, foi aqui. OK, na ilha do Príncipe o queixo caiu várias vezes seguidas. Mas em São Tomé, foi neste local com esta vista magnífica de mar. E é isso mesmo que significa a palavra "mionga". Mar.
Vale a pena resumir a história de vida do Nelito, já publicada no suplemento Fugas do jornal Público. Depois de trabalhar 3 anos no restaurante do Hotel Pestana do ilhéu das Rolas e outros 3 no restaurante da Roça de São João dos Angolares (sim, aquela do cozinheiro de "Na roça com os tachos"), o Nelito ganhou asas e atirou-se de cabeça para este projecto. É agora muito admirado pela seu espírito empreendedor e pela sua humildade, já que não há muitos são tomenses que arrisquem abrir negócios. Mas o esforço compensou. Agora, são cada vez mais as pessoas que aqui vêm comer. E embora a Roça tenha fama de servir muitíssimo bem, a vista do Nelito dá-lhe 4 a 0... Posso dizer isto porque também fui visitar a Roça. Mas não almocei "com os tachos". Se tivesse tido mais tempo, gostava de o ter feito mas decidi confiar nas dicas da minha amiga T, cujos olhinhos brilhavam só de falar no Nelito. Agora entendo-te, T. Entendo-te perfeitamente...
Olá Elsa. Sigo o seu blogue há algum tempo. Estou a planear uma viagem a STP e gostaria de saber que formas de transporte é que há de São Tomé para o Príncipe.
ResponderEliminarMuito obrigado
Bom dia. Pode fazer a ligação de avião (30 minutos de viagem) com a companhia STP que tem escritório em Lisboa na Avenda João XXI, ou de barco. A travessia marítima leva cerca de 6 horas e dsconheço os horários e o nome da companhia.Eu fui de avião.
ResponderEliminarQual o preço de uma refeição em uma restaurante popular? Em moeda local? Como é o transporte? E fácil morar lá?
ResponderEliminarOlá Márcio, uma refeição custa entre 7 e 10 euros, preço médio. Em moeda local, já não me lembro. Transportes para sair da cidade, praticamente não há. Tem de alugar carro ou arranjar um guia com viatura própria, que é a melhor solução. Não é barato, os preços subiram muito desde que lá estive, mas a procura da ilha como destino de férias aumentou e os preços foram atrás.... Nunca morei na ilha, mas conheci quem lá vivesse por lá trabalhar. Não é tão fácil quanto possa parecer. O dia começa cedíssimo, para evitar o calor, e há que ter vários cuidados de saúde, por causa da malária. Não há comércio de qualidade, apenas mercados de fruta, peixe e verduras e alguns bares e restaurantes. É um estilo de vida mais tranquilo, com menos apelos ao consumo. E há que ter cuidados com a saúde porque existe malária, embora os casos sejam pontuais. Espero ter ajudado.
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