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Ao fundo, o portão Kaminarimon, o "portão do Trovão", ladeado
por duas estátuas guardiãs. |
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Loja especializada em macha: chá verde em pó que pode ser usado para preparar uma bebida quente ou fria. |
Se tivesse de recomendar um roteiro de um dia para alguém que só tivesse 24 horas para passear em Tóquio, Asakusa seria o ponto de partida, terminando o dia em Shibuya. Asakusa é um distrito onde se respira a atmosfera do passado. É talvez o o local mais turístico da cidade e facilmente se percebe o motivo para tal. Tóquio foi fortemente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial e sobraram muito poucos edifícios antigos. Dos poucos que sobraram, a maior parte concentra-se aqui. Asakusa é também um dos pontos de partida ou de chegada dos cruzeiros no rio Sumida, um passeio recomendável que permite apreciar o contraste entre edifícios modernos e casas pequenas mais antigas, muitas delas adaptadas a lojas, restaurantes e ryokans (pousadas tradicionais). Mas a maior atracção de Asakusa é sem dúvida o Templo Kannon, também designado por Sensoji. A entrada é gratuíta.
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Dá para sair desta rua com o traje completo e o penteado de uma gueisha. esta loja é especializada em cabeleiras postiças, ganchos e travessões |
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A montra de uma loja de doces. São quase todos feitos com feijão ou castanha
e, de um modo geral, não valem nada... Podemos provar para comprovar. |
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A Nakamise Dori tem 200 metros de comprimento e está repleta de lojinhas
que vendem doces, chá, bonecas,tecidos, kimonos, yukatas, leques, bijutaria
de geisha, malas, gravuras, postais, chinelos de madeira, máscaras,
sombrinhas, etc |
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Nesta altura do ano, Outubro, a decoração remete para o Outono. |
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Em Maio, é celebrado aqui um evento importante, o Sanja Matsuri |
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Pagode de cinco pisos, uma réplica feita em 1973. |
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Queimador de incenso, sempre rodeado de pessoas que se banham em fumo
em busca de protecção para a sua saúde. |
Para chegar ao tempo Senso Ji, é preciso atravessar a Nakamise Dori, uma rua repleta de pequenas lojas que vendem doces e artesanato japonês a preços um pouco mais elevados do que noutras lojas do Japão. Mas a Nakamise apresenta a vantagem de concentrar num só espaço uma enorme variedade de artigos. Pode compensar para quem tiver pouco tempo.
Kannon é a deusa budista da misericórdia. Em 628 d. C,, dois pescadores encontraram uma pequena estátua de ouro desta deusa e conta a lenda que, apesar de a terem devolvido ao mar, ela continuava a vir à superfície. Consequentemente, em 645 d.C. foi construído um pequeno templo em sua homenagem, o mais antigo da cidade. Mas o templo Sensoju que vemos hoje em Asakusa não é o original já que este foi destruído na Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma reconstrução que recriam o estilo do período Edo. Aliás, como viria a confirmar ao longo desta viagem, quase todos os monumentos que vemos no Japão foram destruídos em guerras, terramotos ou incêndios. É raríssimo encontrar um templo que tenha sobrevivido intacto ao passar dos séculos.
Vale a pena passar aqui algum tempo a observar os rituais budistas dos japoneses. A forma como rezam, como fazem dádivas e como pedem desejos. Enquanto observava estas tradições, fui interpelada por uma senhora de um canal de televisão japonês que me perguntou se podia colaborar, sendo entrevistada por ela e participando numa pequena brincadeira. Mesmo sem saber exactamente do que se tratava, disse logo que sim. Só depois é que ela explicou que a ideia consistia em colocar uns auscultadores, ouvir um excerto de uma música tradicional japonesa e cantá-la em simultâneo para que as imagens fossem passada num concurso onde os participantes tinha que adivinhar que canções cantavam os turistas. E eu alinhei, meio perdida de riso, Afinal, ninguém me conhece naquele país. Como recompensa, ofereceram-me uma pequena peça de artesanato. Mas o melhor de tudo, foi o momento de galhofa, devidamente registado numa gravação de telemóvel, que dificilmente irei esquecer. Que bom que é ser anónimo num país onde ninguém nos conhece. Não sei se teria lata para fazer o mesmo em Portugal.
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A avenida do templo de Asakusa |
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Ao fundo, um edíficio com a assinatura
de Philip Stark, a fábrica de cerveja Asahi. |
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