O interior do Palácio Nacional |
Ir ver as pinturas do Diego Rivera era uma das minhas prioridades na Cidade do México. Há uns anos atrás li uma biografia da Frida Kahlo e, inevitavelmente, acabei por ler também sobre a vida de Diego Rivera já que eles desde que se conheceram nunca mais se largaram, apesar das inúmeras infidelidades de parte a parte, dos problemas de saúde dela e das mentiras e paranóias dele. Mas foram sempre muito amigos e grandes admiradores da pintura um do outro. Mas agora é o Diego que é para aqui chamado e queria apenas acrescentar que ele "viveu" alguns anos neste palácio, de 1929 a 1945, a pintar estes murais. Visitei o Palácio com uma guia e posso adiantar que estive mais de uma hora a ouvi-la a explicar o significado de várias pinturas que retratam espisódios marcantes da História do México. Gostei particularmente das pinturas que retratam o México pré-invasão espanhola já que permitem ficar com uma ideia de como viviam os Aztecas. Como se vestiam (ou despiam), o que comiam, que artefactos produziam e que rituais celebravam. Fiquei a saber que quando o Cortés chegou ao México os indígenas pensaram que ele era Quetzalcoalt, uma divindade de pele branca e barba ruiva há muito aguardada pela população.
Diego Rivera assumidamente ateu, comunista e...mulherengo. |
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