Enquanto passeávamos com o Txicósa pela Cidade Velha de Santiago, passámos por vários engenhos, também conhecidos por "trapichos". Ao passar num deles, e porque havia um perfume intenso e adocicado no ar, mostrámos alguma curiosidade em ver como se fazia o grogue e como todos se conhecem nesta pequena cidade, acabámos à conversa com o Sr. Fausto, o dono do engenho. Explicou-nos todo o processo do grogue e deu-nos a provar a potente bebida. Acabámos por lhe comprar um litro e meio por cerca de 5 euros (nas lojas, um litro custa o dobro) que veio depois connosco para Portugal dentro da mala, numa garrafa de água, junto com as papaias, as bonecas típicas e os colares com dente de tubarão.
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É claro que o simpático Sr. Fausto nos deu a provar o seu grogue numa casca de
coco por onde todos passavam a boca. Mas o grogue desinfecta tudo. |
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Com um termómetro, o Sr. Fausto avalia se o caldo já está no ponto.
Há mais de 40 anos que o Sr. Fausto anda nisto. E raramente bebe. |
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O caldo de cana-de-açucar fica aqui a fermentar neste bidons durante 6 -7 dias.
Ao fim destes dias, garanto-vos que parece estar vivo! Mexe-se sózinho
e emite ruídos espumosos. Depois está pronto a ir para o alambique
e de lá sai tão cristalino que parece água. |
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Foi aqui, no bar Penedinho, junto ao mar, que comprámos o grogue do Sr. Fausto.
Se lá forem, já sabem como fazer. |
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