Assalto no Castelo de Edimburgo.

O castelo de Edimburgo, que data do séc. XII, domina a visão da cidade

O recinto do castelo é gigantesco e uma visita rápida leva
entre 2 e 3 horas...



Pronto, ok, o título deste post é um bocado exagerado. Mas a verdade é que quase me senti assaltada quando soube que um bilhete de adulto para entrar no Castelo de Edimburgo custava a módica quantia de 17 libras, cerca de 20 euros!!! Ou seja, para entrarmos os quatro (dois adultos + duas crianças) a brincadeira ficava em cerca de 70 euros, sendo que era certo e sabido que para as crianças ia ser um tédio andar a ver pedras e armaduras. Não foi preciso pensarmos muito para desistirmos da ideia de ir ver o castelo por dentro. Mesmo sabendo que, provavelmente, tão cedo não voltaríamos a esta cidade. Mas há limites para o bom senso. E quando estes são ultrapassados, mais vale virar as costas e dar graças por existir uma coisa excelente chamada "Internet" e outra chamada "YouTube" onde podemos ler e ver vídeos sobre muita coisa, incluindo este castelo. Estarei a exgerar? Será que sou forreta? Não acho. Posso dizer que cheguei há cerca de duas semanas e meia de 15 dias de férias do Japão, visitei imensos monumentos que são Património Mundial da Humanidade e os bilhetes para cada um deles custaram sempre o mesmo: 500 yenes. Estamos a falar de 5 euros. E isto no Japão. Aliás, posso adiantar que tudo é mais barato no Japão do que na Escócia: os hotéis, as refeições, o artesanato. O relato completo está para breve, não vejo a hora de começar. Mas ainda faltam alguns posts sobre Edimburgo e outras terreolas por onde passei a caminho de Manchester, no regresso. Quanto ao Castelo de Edimburgo, quem quiser saber mais, faça como eu e veja uns quantos links na net, como este. Não é a mesma coisa que ver ao vivo e a cores, bem sei. Mas pelo menos não nos sentimos roubado e estamos em paz com a nossa consciência.

1 comentário:

  1. Infelizmente o advento do turismo de massas leva a que determinados preços sejam para lá de amargos, fel mesmo. Itália e França são provavelmente as rainhas dessa disparidade de preços sem sentido algum, mas enquanto alguem os pagar eles continuarão a subir.

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